Ecad lança campanha focada nos eventos de Réveillon.
- 16/11/2023
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Fonte/imagem: Portal Sucesso
O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) lançou nesta quinta-feira, 9, uma campanha com foco nos eventos da virada de ano que usarão música ao vivo ou mecânica como atrativo. No Réveillon 2022/2023, o país teve um total de 5.355 shows e eventos que recolheram direitos autorais a partir de guias emitidas pelo órgão. Esse número representa um crescimento de 81% em comparação ao Ano Novo de 2021/2022, quando foram registrados 2.959 shows e eventos. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais concentraram mais de 50% dos shows e eventos do país.
Intitulada “Celebre com alegria o fim de ano e mantenha a música viva”, a campanha conta com landing page e vídeos institucionais para destacar a importância de remunerar os criadores de música. Ações como essa são fundamentais para reforçar a importância da música para os negócios e a diferença entre cachê e pagamento de direitos autorais. O primeiro é o valor pago ao artista ou à banda por sua apresentação ao vivo ou suas horas de trabalho diante de sua contratação. Já o direito autoral de execução pública é o valor a ser pago pelo promotor do evento por meio do Ecad aos compositores das músicas tocadas.
“As festas de fim de ano movimentam a economia de estados e municípios e a música é um componente primordial para as comemorações. Nessa época, o mercado musical incentiva a produção cultural e fortalece o turismo, já que o Réveillon reúne milhares de pessoas em diversos locais do país. Todo e qualquer evento festivo é fundamental para remunerar aqueles que vivem de suas criações musicais, principalmente os compositores. Eles têm os direitos autorais sobre as suas canções e para utilizá-las publicamente é necessário que eles concedam uma autorização para isso, o que significa o licenciamento musical obrigatório feito pelo Ecad”, diz a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim.
As emissoras de rádio e Tv pagam mensalmente ao Ecad o direito autoral de todas as músicas executas, cabe agora aos demais orgãos públicos ou privados fazer o mesmo.
O cachê das apresentações ao vivo e dos DJs não substitui o pagamento do direto autoral. O cachê é a remuneração paga pelas horas de trabalho dos profissionais que ali estão, enquanto o direito autoral é destinado aos compositores e demais artistas das músicas tocadas em eventos, casas de festas, clubes, restaurantes etc.